Com a crescente fama dos espumantes no Brasil, seu consumo tem aumentado exponencialmente no mercado brasileiro. Embora seja fácil diferenciar um vinho espumante de um frisante, algumas pessoas ainda possuem uma certa dificuldade. A diferenciação das duas bebidas é bem simples e para entender a diferença entre elas, é preciso analisar o processo de produção de ambas.
Processo de fermentação
O vinho espumante passa pelo processo de fermentação em duas etapas, cada uma com um objetivo. A primeira é para a produção do álcool, e que resulta no vinho base. Após essa etapa, açúcares são adicionados e o vinho segue para a segunda fermentação.
Na segunda fermentação é produzido o gás carbônico, que é o que forma a perlage, aquelas bolinhas que vemos nas taças. Essa segunda etapa do processo pode tanto ocorrer em tanques de inox, em que o processo é chamado de Charmat, como também nas garrafas, que é o processo tradicional, conhecido como Champenoise.
Para a finalização, é adicionado o Liqueur d’expedition (licor de expedição), que é uma solução formada por vinho base mais açúcar. A quantidade de açúcar na solução determinará se o espumante será demi-sec, brut ou até mesmo extra brut.
O vinho frisante passa por apenas um processo de fermentação, sem a presença do vinho base e sem licor de expedição. A obtenção das bolhas de gás-carbônico acontece tanto de maneira natural, quanto artificial. A partir dessas diferenças no método de produção, o vinho frisante terá o nível de gás carbônico muito menor em relação ao espumante, ou seja, o vinho frisante é menos gaseificado e tem menos espuma do que um espumante.
Pressão contida na garrafa
Ambos também diferenciam-se basicamente pela quantidade de pressão interna na garrafa. Os frisantes contêm “anidrido carbônico de 1,1 até 2 atmosferas de pressão a 20ºC”, já os espumantes precisam ter “uma pressão mínima de 4 atmosferas a 20ºC”. Por apresentarem uma pressão interna menor, os vinhos frisantes não necessitam de garrafas extremante resistentes, pois essa pressão não é excessiva a ponto de estourá-las, diferentemente dos espumantes.
Dicas:
- Vinhos frisantes e a grande maioria dos espumantes são produzidos para serem consumidos em pouco tempo. A acidez e refrescância destes vinhos se perdem muito fácil com o passar do tempo. Recomenda-se o consumo entre o primeiro e o segundo ano de produção.
- Ideal servir bem gelado, 6ºC a 8ºC em média é a temperatura certa para estes vinhos.
Agora que você já sabe as diferenças entre os espumantes e os frisantes, ficou mais fácil decidir qual levar, não é mesmo? Se você ainda não sabe onde encontrar o seu preferido pelo melhor preço, a Imigrantes Bebidas te ajuda! Acesse nosso site e aproveite: www.imigrantesbebidas.com.br